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Na linha de frente

Nascida na Terra Indígena (TI) Araribóia,

porção amazônica do estado do Maranhão, Sônia

Guajajara fez história ao se tornar uma entre os nove indígenas eleitos em 2022. Com sua campanha em defesa dos povos indígenas e do meio ambiente, ela angariou mais de 156 mil votos em São Paulo. E a primeira vez que o

Congresso terá mais de uma cadeira ocupada por membros de comunidades originárias.


"Nós, indígenas, somos apenas 5% da população mundial, mas protegemos 82% da biodiversidade viva no mundo. Se não há proteção do nosso modo de vida, a vida no planeta está ameaçada", bradou, entre aplausos e o som do maracá, diante do público majoritariamente não-indígena da Faculdade de Direito da USP, no dia 1° de setembro, em evento do Tribunal Permanente dos Povos (TPP).

Diante da agenda do atual governo, organizações indígenas decidiram impulsionar candidaturas em 2022 e aumentar sua representatividade no Congresso após anos evitando entrar na política institucional. E no Legislativo Federal que tramitam projetos que ameaçam os direitos indígenas, como o PL 191/2020, iniciativa do próprio governo federal, que visa regulamentar a mineração em terras indígenas.

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